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sexta-feira, 25 de abril de 2008

"... com historinhas bem gostosas de se vê..."


As emissoras de televisão tentam, de todas a formas, prender a atenção do telespectador. A cada dia, o nosso queridíssimo Silvio Santos, muda os horários de sua programação habitual e cria novos programas. Programas imitados, mecanizados, “mexicanizados”, americanizados... Quem nunca viu aquela mongolice da seleção pro Hight School Musical Brasileiro? Não sei o que é pior: o Gugu com as mesmas histórias em "De volta pra minha terra"; o Faustão no seu eterno "Arquivo confidencial"; ou a Eliana com o "Os apertados".
Reconheço o esforço de todas as emissoras para trazerem coisas novas, mas confesso que nenhum programa de entretenimento é superior ao Chaves! O pior de tudo é que existem pessoas que dizem que o Chaves é um besteirol, mas só os inteligentes conseguem, de fato, enxergar a essência que existe por trás de toda essa criação. Veja os aspectos sociais levantados nesse programa:
* O "Seu Madruga" é o retrato fiel do desempregado. Não pela falta de oportunidades de emprego, mas sim pelo fato de o cidadão não correr atrás de seus méritos.
* A “Dona Florinda” simboliza a independência feminina, que consegue, com louvor, cuidar sozinha de seu filho sem a ajuda de um homem.
* O “Quico” é um firme instrumento do capitalismo, onde ele tem tudo o que quer, por ser rico. Uma criança mimada, individualista e queixosa.
* O “Seu Barriga” e o “Nhonho” são personagens que sofrem constantes descriminações por serem gordos, e a “Bruxa do 71” por ser feia.
* A “Chiquinha” é a prova viva de que as meninas desenvolvem-se primeiro que os meninos, não em tamanho, mas em amadurecimento.
* E o “Chaves” nada mais é do que o símbolo do garoto de rua que vive sozinho, que é explorado para ganhar comida. Ninguém o ajuda, embora todos saibam que ele passa fome o dia inteiro. O Quico sempre lhe nega algo, mandando que ele compre, mesmo sabendo que o pobre não tem onde cair morto. A Dona Florinda sempre o recrimina. O Seu Madruga o abusa. A Chiquinha, continuamente, tira proveito de todas a situações que o Chaves se daria bem.E tudo isso é contado com um humor inocente, em que não há malícias. Até a história de amor entre o Professor Girafales e a Dona Florinda é inocente. Não é como a Turma do Didi, Zorra Total, ou a Praça é Nossa, em que as piadas (péssimas, por sinal) têm um duplo sentido, onde eles colocam mulheres gostosas com as pernas de fora para ver se a audiência sobe. No Chaves isso não é preciso. É por isso que eu não tenho vergonha em dizer que eu assisto, sim, ao Chaves e me divirto muito. Confesso que é uma pena não termos muitos episódios, mas os que temos são suficientes para darmos boas risadas. Tenho uma solução para o SBT ter o seu primeiro lugar em audiência: compre todos os episódios de Chaves/Chapolin e os transmita 24hs por dia, ou pelo menos faça um teste. Tenho certeza que em vários momentos a televisão estaria ligada só para ouvir aqueles risos de fundo que só o programa do Chaves tem. Mas o pior disso tudo é que muita gente continua afirmando que Chaves não é cultura!

domingo, 20 de abril de 2008

Ctrl+C, Ctrl+V = Ctrl+VC

Sem fatos engraçados ultimamente... Sem novidades...
Mas, “peraí"... Eu não preciso de um fato engraçado ou uma novidade para escrever! Isso é balela! Para escrever basta ter um lápis na mão, um papel e uma idéia!
O lápis e o papel são comprados facilmente numa papelaria, no mercadinho da esquina ou no Carrefour. E se você não tem paciência de ficar escrevendo, poderá utilizar-se do computador. O velho e bom computador que serve para tudo nessa vida! Usarei deste ultimo recurso para escrever por dois motivos: não tenho como postar documentos manuscritos e não gosto de escrever à lápis (prefiro lapiseira).
Então, lá vou eu! Já tenho todas as ferramentas para expor minhas idéi... “Uai”, mas vou escrever sobre o que mesmo? Ah, já sei! Poderia falar sobre política! Todo mundo assiste ao Jornal Nacional e vê a Fatiminha (sim, somos íntimos) falando sobre os parlamentares, sobre o Caixa 2, sobre as viagens do Lula... Então ta tudo decidido, falarei sobre política! Mas o que é política mesmo? Pra falar a verdade, eu passei o meu ensino médio toooooooodo, nas aulas de sociologia, tentando aprender o que era política... Para mim não ficou tão claro como deveria. Pelo menos eu tirava notas boas e isso que importa, não é mesmo?
No sistema educacional brasileiro o aluno finge que aprende e o professor finge que ensina, (tirando algumas raras exceções) e assim caminha a humanidade: vivemos atrás de números, de médias, de aprovações e assim prejudicamos a nós mesmos que, fazendo isso, estamos ajudando no decrescimento do nosso país. Quem garante que o aluno que tira 10 é competente e o que tira 5 não é? Einstein não tirava nota 10! Acho que para o aluno aprender verdadeiramente, ele tem que presenciar o conhecimento. È por isso que quando pegamos o jornal vamos direto ao caderno de esportes e aos resumos da novela. Isso porque vivenciamos os esportes e sofremos quando a mocinha não fica com o mocinho no meio da novela, (embora saibamos que eles ficarão felizes no final, porém, mesmo assim, permanecemos ansiosos para saber qual será o fim da trama!)
Até agora eu não disse nada com coisa nenhuma. Queria ter uma idéia para postar aqui na “bagaça” desse blog. Por que será que as pessoas têm tanta dificuldade em expor suas idéias no papel? Eu, talvez, teria mais facilidade se na minha escola me ensinassem a escrever e não a copiar. É tão fácil copiar o exercício do colega para ganhar um visto... Alguém já aprendeu alguma coisa assim? Eu confesso que já copiei algumas coisas de alguém, mas só agora vejo como fui tolo! O pior de tudo é que fui mais idiota quando deixei que copiassem de mim... Seria tão bom se eu tivesse aulas de produção de texto, pois nunca as tive... Mas se as tivesse, provavelmente, estaria interessado nos números ao fim do bimestre.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Para onde iremos nós?

Na semana passada, me perguntaram qual era a minha opinião em relação ao caso da menina Isabella. Pra falar a verdade, eu não tenho lido e nem assistido muito jornal pela falta de tempo, mas estou um pouco por dentro do assunto. Bem, há vários indícios que o pai da garota tenha, realmente, cometido o crime, mas ele é inocente até que provem o contrário. Não podemos julga-lo de um ato tão bárbaro, embora seja difícil acreditar na sua inocência. Mas o que levaria um pai a praticar tal ato?
Isso me faz recordar o caso da garota Suzane, que ao invés de ter sido assassinada, ela era a própria assassina. Uma menina rica, que tinha uma vida razoavelmente confortável e que hoje vive atrás das grades por ter matado seus próprios pais enquanto eles dormiam.
O que mais assusta nisso tudo é que já estamos acostumados a ver fatos como esses. São pais abandonando, matando filhos e vice-versa. O brasileiro se indigna, mas depois de alguns meses tudo é esquecido. João Hélio, Galdino Pataxó e tantas outras pessoas foram e são assassinadas diariamente, mas nós não podemos fazer nada. Será mesmo que não?
Confesso que já parei bastante para pensar no que fazer, ter alguma idéia fabulosa capaz de concertar, pelo menos, 0,1% do mundo. Mas me sinto um inútil. Não me vejo capaz.
Concordo que a justiça é falha. Além do mais ela é feita por homens e nada mais errôneo no mundo do que o próprio homem. O homem que se destrói aos poucos para poder viver no luxo. Que constrói desesperadamente, cresce no desenvolvimento, mas decresce no exemplo e na honestidade. Não me excluo destes, mas tento ao menos ser mais humano. Para muitos não há um Deus, mas para Deus há esses muitos. Ainda bem que Ele continua sempre olhando por nós, porque se Ele não olhasse...Enfim, somente um animal estúpido, sujo, repugnante, cruel e verdadeiramente mal teria coragem de fazer o que fizeram com a garota Isabella e com qualquer outra criança. Tudo isso, para mim, é inadmissível. Cada vez os crimes cometidos são mais violentos, mas isso pouco espanta às próprias crianças que passam o dia no computador e no vídeo game jogando Coutry Strike.

domingo, 6 de abril de 2008

Hoje

Olha eu viajando:


Hoje eu descobri que eu posso ser mais feliz.
Hoje eu descobri que nem tudo que a gente sonha se tornará realidade, mas somente o fato de sonhar vale a pena.
Descobri que as pessoas que estão ao meu redor pensam diferente demais e que isso é bom, mas não ao ponto de me influenciar.
Hoje eu descobri que um sorriso que dão pra você pode modificar o seu dia, assim como uma palavra agressiva.
Hoje eu descobri que a vida é simples, a gente que a complica.
Descobri que a felicidade não é um estado de momento, mas sim algo permanente. Você não está feliz, você é (ou não) feliz.
Hoje eu vi que o sofrimento de alguém é cessado quando outro alguém lhe estende a mão.
Hoje eu descobri que meus problemas não são problemas, mas soluções que a vida impõe para mim e que eu não enxergava.
Hoje descobri a olhar o mundo de outra forma, descobri que ser humano é a maior graça concedida a um ser.
Hoje aprendi a ser mais sincero, mas sem passar por cima dos outros.
Aprendi a prestar atenção no que os outros dizem e deixei para viajar na maoinese quando a ausência estiver me incomodando.
Hoje aprendi que ser uma tartaruga sonolenta pode ser tão divertido como ser um cão que se alegra ao ver seu dono.
Aprendi que tudo depende de um ponto de vista e que nada é errado num mundo onde o erro é abafado.
Aprendi que meu umbigo tem muitos defeitos e isso me impede de reparar se o meu parceiro usa piercing...
Hoje eu aprendi.
Hoje eu descobri.
Hoje eu...
Espero que o hoje não se torne um ontem...
Espero viver o meu hoje eternamente e que esses meus conceitos não desapareçam juntamente com a noite.