Pesquisar este blog

domingo, 30 de março de 2008

A Família Buscapé

PS: Tá bom Glá, eu escrevo!

Olha, primeiramente, eu não queria escrever sobre isso não. Até porque é um assunto meio delicado, pelo fato de envolver o maior mico que já passei aqui na rua.
A minha honorável mãe tem o costume de comprar galinha caipira (viva) aos domingos. Eu, particularmente, não gosto muito. Acho a carne dura e sem graça...
Nessa semana, porém, minha mãe decidiu comprar a galinha na sexta feira, sendo que o velório da pobre criatura ocorreria somente no domingo. Então esse bendito animal ficaria (ou melhor, ficou) aqui em casa na sexta, no sábado e no domingo. E para piorar, parece que meu pai comprou a penosa na liquidação, daquele tipo: compre uma e ganhe outra grátis, sabe? Foi, exatamente, isso que aconteceu! Eram duas galinhas escandalosas, irritantes e fedorentas.
Quando cheguei da faculdade minha mãe estava na garagem, com a luz acesa. Estranhei, pois essa não é uma cena muito comum. Quando entrei e olhei para a caixa que estava do lado assustei-me com essas duas crias que me olhavam com um desespero de dar dó!
Perguntei para a minha mãe o que estava acontecendo e ela me disse, na maior calma do mundo, que ela amarraria as galinhas na garagem e ali elas ficariam até domingo. Fingi não dar muita atenção e entrei em casa, mas por dentro estava indignado. Onde se viu ficar com duas aves amarradas na porta da sua casa? Isso era o cúmulo! (Gente, que absurdo!).
Então, fui para a sala e comecei a conversar com a minha irmã. Quando, como se estivesse num filme de faroeste, ouvi o som frenético das duas galinhas, que cacarejavam de modo ensurdecedor. Enquanto isso, minha mãe mandava elas calarem a boca, (como se as coitadas entendessem alguma coisa), os cachorros da rua começaram a latir (pela primeira vez ouvi o latido da pobre Ianca – Um São Bernardo que tem na esquina e que não faz mal a uma mosca!). As galinhas batiam as asas, berravam, os cachorros uivavam e minha mãe pedia pra todo mundo fazer silêncio.
Eu, por esse momento, fingia que nem morava nessa casa, mas era inevitável, todo mundo já sabe meu endereço. Escondi-me no canto da sala e chamei minha mãe pela janela, pedindo para que ela entrasse e parasse com a baixaria!
Minha irmã ria descontroladamente, enquanto eu não sabia onde por a minha cara.
Até que sugeri que colocassem as galinhas no corredor, perto do tanque, pelo menos assim elas não ficariam expostas e ninguém pensaria que a gente tava abrindo um novo negócio, e assim foi feito.
Tirando isso, as coisas estavam ocorrendo de uma forma razoável, tirando o mal cheiro que ficava pelo ar.
Ontem, antes de eu dormir, as infelizes das galinhas começaram a dar outro show: um gato tinha entrado pelo corredor e estava atacando-as. E assim foi: as galinhas pediram socorro, eu acendi a luz, o gato foi embora, os cachorros voltaram a latir, meu pai abriu a janela e fez “shhhhhhhhhiiiii” pras galinhas.
Acho que nesse fim de semana os vizinhos quiseram perguntar se minha família abriu um batedouro clandestino. Para aqueles que tiveram essa dúvida eu respondo com clareza: não!No domingo fui fazer prova e não vi qual foi o fim desse episódio. Minha irmã disse que as galinhas gritaram sem parar, afinal, quem se contentaria ao saber que seu fim está próximo? Não sei se a mãe de vocês também tem esse hábito primitivo. Prefiro mesmo o frango que já vem pronto no supermercado. Assim a gente nem lembra que o infeliz teve que morrer para está ali. Nessa noite contrariei a OMS, não comi proteína. Acho que vou aderir ao clube da minha amiga Aline: Não comerei mais bicho matado!

quarta-feira, 26 de março de 2008

Coca-Cola + Mico's = "CoMico"

Ontem, como de costume, fui para o curso de lotação. Não é preciso ser um passageiro assíduo pra saber que essas conduções são, realmente, lotadas. Isso, talvez, para fazer jus ao nome.
Então... Estava eu me equilibrando por entre as pessoas que se abraçavam, se seguravam nas pernas umas das outras e cheiravam o sovaco de todos. Percebi a mulher que estava sentada no banco em minha frente. Ela carregava uma mochila enorme - dessas que tem rodinhas - e uma bolsa de mulher - que não perde em tamanho para a outra! No colo dessa mulher havia um garoto, de aproximadamente 5 anos, dormindo. Ele encostou a cabeça no vidro da janela e utilizou-se de um salgadinho Mico’s como travesseiro!
Após algum tempo, a embalagem do salgadinho - que já estava aberta - começou a rasgar e vários “isoporzinhos” daqueles caíram no chão e no banco. O menino assustou-se e, num movimento digno de Matrix, saltou do colo de sua mãe no mesmo instante e começou a comer o salgadinho desesperadamente, de modo que não sobrasse nenhum pra contar história. Após isso, a criança começou a queixar-se de dormência no pé e pôs-se a chorar. A mãe ficou desesperada, sem saber o que fazer... A condução estava cheia, o cheiro super agradável do salgadinho já estava impregnado e a chuva que caía impedia que as janelas fossem abertas!
Até que a mulher teve uma brilhante idéia: pegou uma Coca-Cola, aparentemente quente, que estava na mochila e deu ao garoto. No mesmo instante a dormência de seu pé passou e suas lágrimas cessaram.
Todos os presentes alegraram-se quando a mulher disse: “Próxima!”. Os dois desceram com muita dificuldade: enquanto a mulher preocupava-se em pegar a mochila, a bolsa e umas sacolas que estavam no chão, o menino recolhia os salgadinhos que caíram no banco, colocava-os de volta na embalagem e os comia. Quem gostou desta última ação fora outra mulher que sentou-se aonde o menino estava a princípio, assim ela não precisou retirar os salgadinhos que estavam sobre o banco. Após isso descobri que a Coca-Cola não tem mil e uma utilidades, agora são mil e duas.

domingo, 23 de março de 2008

Olá pessoas...
Estive pensando seriamente em criar um blog...
Alguns professores meus falaram que um jornalista tem que começar a escrever pequenos textos, aos poucos, e que a internet é um excelente veículo para divulgar esse trabalho.
Andei estudando os blogs de algumas pessoas e percebi que a maioria servia como um diário dos acontecimentos do mundo.
Porém não queria utilizar-me deste meio para transmitir notícias, pois já existem inúmeros sites que fazem este trabalho.
Queria fazer algo diferente... não sei...
Poderia escrever sobre mim, mas não me acho muito interessante...
Poderia escrever sobre os meus pensamentos, embora sejam um pouco viajantes...
Poderia escrever sobre a vida, mas minha pouca idade não reflete uma grande experiência...
Ainda estou em fase de transição sobre o que escrever...
Talvez eu faça algumas críticas ou dê algumas sugestões...
Não farei postagens todos os dias, até porque (suponho) não terei um público tão ativo para lê-las... e além do mais o tempo é uma ferramenta que não disponho no momento!
Peço-lhes que não vejam esse blog como algo profissional (até porque ainda não sou um), mas sim como textos de um jovem "aprendiz de jornalista", como diz o meu primo Fabrício Santos (que por sinal é um jornalista de mão cheia - quando eu crescer serei como você!). Sendo assim, relevem qualquer tipo de erro, tanto gramatical, como informativo... enfim...
Sejam bem vindos!