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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Faça valer a pena

Momento meu de inspiração:

Às vezes nós percebemos que é perda de tempo pensarmos tanto antes de agir e que nossa vida seria muito mais aprazível se conseguíssemos atuar como a espontaneidade de um sorriso.
Ás vezes um simples olhar diz muito mais que milhões de palavras, basta enxergar a fina camada brilhante da íris ou a profundeza existente por trás da visão mirada.
Às vezes sentimos que a vida é injusta, que Deus não olha para nós e que a felicidade nunca será alcançada. Isso porque não sabemos viver, não conhecemos a Deus e não sabemos o que é ser feliz de verdade.
Ás vezes descobrir todos os enigmas da vida depende somente da nossa vontade de querer desvendar cada mistério.
Às vezes nos deparamos com situações que, para alguns, são extremamente erradas, mas para você é apenas uma questão de ponto de vista.
Às vezes a vontade de vencer se torna tão grande que esquecemos que a conquista só é alcançada com a batalha e, muitas vezes, não lutamos.
Talvez o verdadeiro sentido da existência humana esteja oculto em nós mesmos.
É certo que um toque, um cheiro ou um momento são os únicos fatos que ficarão guardados na memória.
É certo que as coisas de maior valor são as simples e que nada é tão prazeroso como sentir, ouvir, falar, tocar, cheirar, sorrir...
Aprenda, de uma vez por todas, que não é só você que tem problemas, que não é só o seu mundo que cai, que não é só sua ferida que dói, que não é só você que sofre por alguém ou que ama enlouquecidamente.
O fato é que todos têm a oportunidade, mas não a disponibilidade de usufruir dela. O sol nasce para todos, mas às vezes queima alguns ou não chega nem a esquentar outros.
A verdade é que vivemos nos espelhando em alguém e esquecemos que o reflexo nada mais é do que uma imagem invertida, irreal, intocável.
Chegou a hora de entendermos o outro e nos colocarmos em seu lugar.
Talvez seja mais fácil fazer um cego enxergar do que um descrente crer, um aleijado andar do que um coração se abrir.
É tempo de mudança, é tempo de viver intensamente, de aceitar, de deixar o preconceito de lado, de voltar a ser criança e por o pé no chão, rolar na grama e sorrir sem medo da vergonha.
É hora de aproveitar cada segundo, de dizer e ouvir coisas boas, de ser mais amigo e de aceitar as diferenças.
Percebo que necessitamos mais das pessoas do que queremos aceitar. Não estamos sós no mundo e o mundo não é apenas um local de passagem, mas uma porta que dá acesso ao verdadeiro sentido da existência.
Por isso viva, ame, explore, pergunte, seja, mexa, tente, sorria, chore - é tão normal -, crie, apague, refaça, esforce-se, creia, ajude, veja e cresça sem deixar de ser pequeno e sem esquecer que todos possuem o mesmo tamanho.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Por isso escrevo

Na verdade, eu ainda não sei o que vou escrever... Após tanto tempo, resolvi atualizar esse blog aqui. Sei que poucas pessoas, quer dizer, ninguém o visita, até porque não há nada de novo nele. Escrevo mesmo por escrever, escrevo pra mim, para ver a minha evolução com o passar do tempo. Nada melhor do que rever cadernos antigos, reler besteiras que escrevia quando era do ensino fundamental, ou pensamentos inúteis anotados num papel avulso. Nada mais estranho do que ver o seu garrancho sob um papel quase rasgado, com forte marca de borracha, mas com um conteúdo pessoal incalculável. Por isso escrevo...
Esses textos que publico podem não ter valor nenhum para quem os lê, mas para mim tem um fundamento ou, pelo menos, espero que tenha. Tudo em nome da progressão e da possibilidade de poder relembrar o passado, de agradecer por ter melhorado no presente e esperar que o futuro seja muito mais promissor.
Devemos parar de pensar que nos bastamos por nós mesmos. Somos capazes, sim, de sempre fazer o melhor, ou melhor, sou capaz de fazer, já que não posso falar por quem se preocupa somente em alcançar a média e não em adquirir conhecimento. É hora de sair do verbo “to be” e passar a se comunicar verdadeiramente.
Talvez o pensamento por mim exposto não tenha nenhum fundamento. Talvez isso nem seja um pensamento. Talvez isso seja apenas uma maneira de fazer algo que queira fazer, mas que não saiba exatamente o que é. Contudo, continuo escrevendo.