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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Da capoeira à obrigatoriedade do diploma

A Jornada de Jornalismo 2011 da Unip, realizada na segunda quizena de maio, reuniu profissionais da área com o intuito de discutir os temas relacionados ao mundo jornalístico. Para iniciar de forma dinâmica, o grupo de capoeira Ladainha abriu o evento animando o público, colocando todos em pé para acompanhar o ritmo do gingado.
A primeira palestra foi guiada pelo assessor de comunicação do Ibama, Antônio Carlos Lago. Dentre as estratégias de comunicação já feitas pelo Instituto, vale ressaltar o Projeto Tamar. Quanto ao  sucesso de projetos como esse, Lago diz que "o segredo está na interligação com as demais áreas da comuncação: relações públicas, publicidade e jornalismo".
Dentre os palestrantes que ocuparam os lugares na mesa principal durante a Jornada, estava o ator, diretor e deputado federal, Stepan Nercessian; o repórter da Rádio Nacional, Corban Costa; a colunista do Portal de Notícias Congresso em Foco, Renata Camargo e o Presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do DF, Lincoln Marcário Mota.
Esse útilmo trouxe a pauta de um assunto que interessa, e muito, a todos os estudantes e profissionais da área do jornalismo:  a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão. "Após a queda do diploma,  houve, em São Paulo, o registro de 600 profissionais não diplomados em jornalismo. A expectativa é que o Senado vote a favor da nossa causa", disse ele.
Ao comparar essa Jornada com as outras que a Unip já promoveu fica explícita a melhora na qualidade do evento como um todo. Os méritos ficam por conta de quem desenvolveu e pensou em toda a programação que não deixou a desejar em nenhum aspecto.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Cada um com seu perfil


De acordo com a editora de conteúdo para a Web, Géssica Hellmann, mídia social descreve “as ferramentas on-line que as pessoas usam para compartilhar conteúdo, opiniões, visões, experiências, perspectivas e mídia em si, facilitando assim conversas on-line e interação entre grupos de pessoas.”

Hoje, essas ferramentas englobam os blogs, fóruns, podcasts, micro blogs, lifestreams, bookmarks, redes, comunidades, wikis, e vlogs. Cada pessoa pode criar a sua página e colocar nela assuntos de interesse próprio.

Além do uso informal pelos internautas, o manuseio das mídias sociais ganha também espaço nas grandes empresas. Segundo o artigo: “ O Uso de Mídias Sociais nas Empresas: Adequação para Cultura, Identidade e Públicos”,(escrito pela Graduanda do Curso de Relações Públicas da Universidade Federal do Amazonas, Larissa Mahall Marinho de Sousa, e pela Prof. ª Dr. ª do Departamento de Comunicação Social da Ufam, Luiza Elayne Azevedo) a utilização dessa ferramenta é importante pois “o conteúdo compartilhado traz troca de opiniões, ideias, perspectivas, que interferem direta e/ou indiretamente na imagem institucional.” A grande discussão desse estudo é analisar a melhor forma para adequar blogs, Twitter, Orkut para a corporação, trazendo uma maior aproximação com o público em geral.

Nota-se que a internet está cada vez mais presente nas relações humanas sejam elas pessoais ou profissionais. De modo particular, procuro estar sempre por dentro dessas novas ferramentas que norteiam a comunicação moderna. Para o jornalista, manusear esse material se torna cada vez mais imprescindível, numa época onde a velocidade da difusão acelera rapidamente.

Fonte: http://www.intercom.org.br/papers/regionais/norte2010/resumos/R22-0015-1.pdf
http://www.webartigos.com/articles/5560/1/O-Que-e-Midia-Social/pagina1.html#ixzz1HFP8lRt0

sexta-feira, 11 de março de 2011

O jornalista na era digital

Muito além do que somente conhecer as tendências do mundo digital, o jornalista do século XXI deve procurar entender a vontade dos iternautas. Texto direto, dinâmico e interativo são uma das características do meio oneline, que está cada vez mais acessível.
Cabe ao jornalista criar uma maneira atrativa para prender a atenção do leitor e mostrá-lo que a sua página possui um conteúdo melhor que o da concorrência.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Tristeza oculta

A chuva, silenciosa e bruta, não para de cair la fora. Não vejo sequer os prédios que todos os dias estão ali. Um metro à frente, isso é tudo que eu consigo observar. De longe a cor verde de algumas árvores entrelaçam-se com um cinza triste, frio e sem vida.

A chuva...

Cada gota que pinga no asfalto é como um soco que aperta mais ainda o meu coração.

...

Minha garganta está seca...

...

Garganta seca...

....



Sabe quando dá aquele nó no gogó e um embrulho no estômago, misturado com a sensação-montanha-russa? Claro que você sabe... Todos sabem... Todos já sentiram algo assim. É como se estivesse no ápice de um capítulo, na expectativa de que o segredo seja revelado. Mas a chuva continua a cair...

Essa chuva que me incomoda, que me deixa sentir culpado por algo que não fiz ou que fiz, embora não saiba.

Hoje o meu horizonte resume-se a nada, pois não o vejo. Isso me causa ânsia de aflição, vontade de correr, de chorar, de gritar... mas me calo. A quietude desse lugar é inquietante e lá fora o mundo acaba. Aqui dentro meu coração bate forte e frio. Às vezes desacelera. Às vezes para. Às vezes não o tenho.

Qual será o próximo capítulo dessa vida que não se sabe se é apenas o início ou o fim?

Qual será o caminho a percorrer daqui pra frente?

Qual é a melhor forma de viver a vida?

Quem se importa com isso?

Quais segredos você guarda somente para si?

Quais?

Quantas pessoas se molham na chuva e não tem sequer uma toalha para se secar?

Mas o que isso tudo tem a ver com a minha garganta seca e com essa vontade de, de repente, sumir?

Mas o que eu posso fazer se nem mesmo eu sei o que está se passando?

Diga-me, por favor, alguém que possa me ajudar a descobrir os meus medos e a fortalecer as minhas fraquezas.

Deus? O Senhor me ouve?

Então me abrace, me acolha e faça com que essa chuva acabe e que renasça um sol capaz de derreter todos os maus agouros.

Feliz ano novo